Imediatamente, aceitei meu próprio desafio, e passei lá no Universo Who para dar uma olhadinha no que eu poderia escolher. Depois de baixar alguns, me decidi pelo volume "Martha In The Mirror", lançado pela BBC Books numa linha conhecida como "New Series Adventures". Quer saber como foi a minha leitura?
Martha In The Mirror, Justin Richards:
Segundo um guia de referência do universo expandido de Doctor Who que consultei, essa trama estaria posicionada entre os episódios "The Family Of Blood" e "Blink" (caso a fonte esteja errada, deixe um comentário que eu atualizarei a informação aqui no post). A aventura é estrelada, obviamente, pelo Décimo Doutor e a companion Martha. Preciso confessar que, à primeira vista, escolhi o livro por se tratar de uma história com esses dois divos... hehe. E também por estar relacionado com um espelho (não sei porque, mas tenho essa inclinação para gostar de espelhos e portas na literatura). Depois li a sinopse, e de cara descobri que era o exato tipo de história que eu curto.O Doutor promete para a Martha que a levará num grande parque temático — o melhor daquela parte do cosmos — só que, como sempre, a TARDIS acaba se materializando na época errada: na verdade eles chegam quando o ponto turístico em questão, o Castelo Extremis, ainda é incipiente, com fantasias toscas e poucas atrações. Uma guerra entre dois povos (os Anthiums e os Zerugians) acabou de terminar, e um tratado de paz ainda está sendo preparado para ser assinado neste castelo, que é um ponto neutro entre os territórios de ambos os povos.
Como a vida do Doutor e seus companions nunca é tão fácil, logo eles se deparam com vários mistérios: um grande e sinistro espelho, um diário de vidro encontrado dentro de uma parede, a menina Janna, que é perseguida pelo "fantasma" de sua irmã morta, uma figura encapuzada de um monge que segue Martha e o Doutor o tempo todo; e tudo isso no meio de uma reunião importante que pode decidir o futuro de milhares de vidas.
No primeiro momento, a história me fez lembrar dos arcos do Terceiro Doutor que se passam em Peladon, já que também são em um castelo, com os viajantes do tempo fingindo que são autoridades importantes, essas coisas. Mas foi só no começo mesmo, porque depois a trama ganhou aquela adrenalina característica da época do Russell T. Davies, acabei notando o quanto sinto saudades desse tipo de episódio (não estou falando que a era Moffat seja pior, mas certamente não é igual). O mistério do Castelo Extremis foi muito bem desenvolvido, queria muito que tivesse sido um episódio canônico.
Além da Martha e do Doutor (que vocês já sabem que amo de paixão), gostei muito do Gonfer, da Janna e dos atrapalhados robôs Bill e Bott. Eles deram um toque todo especial à aventura. De resto, não me apeguei a mais ninguém, mas também nenhum dos outros personagens chegou a me incomodar.
Como o livro vai direto ao ponto, recomendo a leitura apenas para quem pelo menos já tenha um conhecimento básico sobre Doctor Who, que saiba quem é o Doutor, o que é a TARDIS, o que é uma chave de fenda sônica, e talz. Claro que quem já é fã não precisa de muito blá, blá, blá: vai logo imaginando a voz da Martha e do Tenth, os tons de voz que ele usa quando fala "Well" ou "Good", os tipos de sorriso, as expressões hilárias que ele usa... Ai, vou parar aqui senão vou começar a me derreter toda e o post vai ficar enorme! Hehehe...
Enfim, é um enredo curto mas que vale a pena ser experimentado pelos fãs e admiradores. Tem situações divertidas, inesperadas, e um final bem arquitetado. Se você também tem curiosidade sobre as aventuras do universo expandido e tem um bom nível de inglês, pode começar com "Martha In The Mirror", você vai amar!
Não percam as minhas próximas opiniões, trarei ótimas obras!
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Beijinhos Alados,